A newsletter dessa semana chega um tiquinho atrasada, porque eu decidi que 2024 vai ser com calma. O lado bom de trabalhar com criatividade é que se você perde um prazo ninguém se machuca gravemente, se você acorda sem ideias ninguém morre. Por mais que nossa ansiedade pense o contrário.
Então, apesar da demora, esse texto vem carregado de desejos para esse ano: equilíbrio, calma, afeto e, principalmente, respeito ao descanso. Essa é uma das metas escritas no meu caderninho: não trabalhar mais aos domingos e tirar um dia do mês para dedicar a mim, somente a mim. E o mais importante: sem culpa.
Nos dias que antecederam a virada, eu tive uma vontade imensa de colocar a vida em ordem. Limpar a caixa de entrada do e-mail, apagar fotos inúteis do celular, organizar os arquivos do computador. Tudo para começar o ano novo com as energias renovadas. Mas um dia fez sol e a piscina chamou, no outro decidimos conhecer uma cidade nova, jantar no restaurante japonês que nós amamos. E teve dias em que simplesmente não dava para recusar uma taça de vinho, uma pizza feita em casa e uma partidinha de buraco. Foi aí que eu percebi que o descanso e o lazer são as melhores formas de zerar a mente.
Foi uma experiência nova viver uma semana no modo avião, respeitando meu corpo e minhas vontades. E óbvio, isso não foi fruto de paz interior, mas do descanso coletivo. Se as pessoas estão curtindo o fim de ano, as demandas param de chegar e todo mundo fica mais relaxado.
Então vamos, aqui entre nós, fazer um pacto coletivo para 2024? Vamos diminuir a autocobrança e, consequentemente, as nossas expectativas sobre o outro? Alguns prazos são, de fato, inegociáveis e precisam ser cumpridos. Outros vêm da urgência que a produtividade nos impõe, e podem muito bem ser encarados com mais leveza. Bora?
Curtinhas!
Os objetos que bombaram em 2023.
Um texto visceral e importante sobre a endometriose.
Um desafio de leitura para 2024.
Uma lista delicinha para os primeiros fins de semana do ano.
A lista que todo mundo ama!
O que eu estou lendo?
Nos últimos dias, terminei um thriller sensacional – pelo menos, para quem gosta do gênero. “A Paciente Silenciosa” conta a história de Alicia, uma mulher que foi acusada de matar o marido e mesmo assim nunca disse uma palavra para se defender. Theo Faber é um psicólogo forense que tenta ajudar a paciente e... aí só lendo para saber.
É desses livros que instiga o leitor a tentar desvendar a trama, nos prendendo até a últimas páginas. Vale demais a leitura!
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gostei do texto e me comprometo a participar do pacto coletivo!! como é difícil nos permitir desacelerar, né...
Aderindo ao pacto já! 🫶🏼