Começo essa newsletter sem pauta definida. Assim como acontece nas melhores sessões de terapia. A gente vai jogando ideias e mais ideias até que… pah! Olha aí, um trauma de infância que eu não tinha percebido. Essa edição vem sem traumas, mas com alguns assuntos que andam rondando minha mente.
Essa semana superei parte do pânico de agulha, fazendo um exame de sangue de rotina. Porém, no mesmo dia, vi uma nanolagartixa na parede do prédio e quase surtei. Também trovejou forte e eu senti um arrepio percorrer todo meu corpo. Sou apegada a esses minimedos. Acho impossível viver sem uma dose de preocupação e gosto que as minhas sejam assim, pequenas e um tanto ridículas. Melhor do que as grandes que nos paralisam.
Enquanto resolvo questões muito adultas e burocráticas com a minha contadora, vou pintando Bobbie Goods como se tivesse seis anos (literalmente!). A Receita Federal não vai matar minha criança interior! 😛
Estou tentando mergulhar no hype do momento: De quatro, da Miranda July. Mas é como tentar afundar no Mar Morto, difícil pra dedéu. Quer dizer, o livro não é difícil, só não me prendeu como parece ter feito com uma galera. Mas persistirei.
Aliás, ando tentando me aprofundar mais nas coisas, ler livros mais densos, de não-ficção, aprender mais. Porém, ando com a concentração de uma ameba. Eu não sou a única, bem sei, mas me irrita.
Ao mesmo tempo, sou brasileira e não desisto nunca. Logo, comecei um novo projeto de estudos de roteiros e storytelling. Pensando em dividir por aqui a lista de livros e os insights dos estudos. O que acham?
São muitos desejos, pouco tempo para realizá-los e uma dificuldade enorme de fazer escolhas.
Perdoem a edição fragmentada, mas ela é um reflexo de como anda a minha mente. Muitos pensamentos, poucas conexões.
Curtinhas!
Entre The Doors e Dostoiévski.
Personagens que não se encaixam (mas a gente ama!)
Que tal aprender sobre construção de personagens com a Aline Valek?
Livros para ler quando a sua concentração estiver como a minha (praticamente inexistente).
10 cenas que deram o Oscar aos seus intérpretes.
Leia também
12 livros para 2025
Tá, então faz de conta que eu sou uma pessoa organizada com leituras. Faz de conta que eu sigo à risca as listas de livros por ler que eu fico rascunhando ao longo do ano. Faz de conta que em 2025 eu vou comprar menos e priorizar o que já tenho na estante.
O que eu estou lendo?
Além do De Quatro, da Miranda July, que eu já comentei aqui, em breve eu começo também O Ano do pensamento mágico, da Joan Didion, livro de abril desta minha lista de 12 livros para ler em 2025. Em breve volto com mais impressões! ;)
E não custa lembrar: os livros que eu cito aqui nessa newsletter sempre vêm acompanhados de um link de afiliado da Amazon. Ao comprar qualquer item através desses links, eu ganho uma pequena porcentagem e você não paga nada mais por isso. Vamos ajudar essa que vos fala a adquirir mais livros e comentar sobre eles, em um ciclo sem fim de bons conteúdos na internet? :)
desconfio que todo mundo anda com a atenção fragmentada nos últimos anos, sem conseguir manter o foco em uma única coisa por muito tempo. efeito, me parece, das redes sociais e das muitas telas que colocamos na nossa frente o tempo todo, às vezes sem nos darmos conta.
Hmm... acho que todo mundo anda com a atenção meio "ameba" haha acredito que seja pelo uso excessivo de telas.
Obs: vamos assistir Amnésia juntas !!! 😆