O primeiro mês do ano pareceu eterno, mas como eu estou decidida a enxergar o copo meio cheio, penso também que foi bom para dar tempo de ler/ver/ ouvir coisas bacanas. Então, sem me alongar mais do que janeiro, vamos aos favoritos (e outros nem tanto) do mês.
Livros
Decidida a dar uma chance para poesia esse ano - gênero que quase nunca entra na minha lista de leituras - escolhi Tudo coisa da nossa cabeça, da Luiza Mussnich. É uma coletânea de “listas poéticas” deliciosas de ler, com um plus: as ilustrações da Tânia Ralston. Estou considerando comprar outra edição só para emoldurar algumas.
Em seguida, foi a vez da coletânea de ensaios do Nick Hornby, que já comentei aqui. More baths less talking é perfeita para quem quer dicas de livros que fogem do lugar comum.
E como missão dada é missão cumprida, o primeiro livro da lista de 2025 também foi lido. Longa pétala de mar não é o melhor da Isabel Allende, mas também está longe de ser ruim. Antes de chegar ao Chile da escritora, o leitor passa pela Espanha, no momento da Guerra Civil. Graças aos esforços de um famoso poeta chileno, Victor Dalmau e Roser Bruguera, o casal de protagonistas, conseguem escapar das tropas franquistas e embarcar no Winnipeg, navio com destino à tal da “longa pétala de mar” do título. Já no Chile, os dois vão formar uma família e adotar o país como pátria, até o início da ditadura de Pinochet. Mesclando ficção com fatos históricos - Neruda de fato fretou um navio para trazer refugiados para a América do Sul -, ela vai construindo um retrato das primeiras décadas do século XX, com personagens tão cativantes que é impossível não se apegar.
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